segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Triste sina de animais e plantas...

O esgotamento do Ingazinho deixou um rastro de morte...
Rolândia foi surpreendida pelo esgotamento do ex-lago do Ingazinho às vésperas das eleições. O COMDEMA não foi consultado; Pareceres e Estudos Técnicos foram, simplesmente, ignorados.  A proposta de Parque Ecológico dos Alagados, apresentada e aprovada pelo Conselho de Meio Ambiente em 2009 parece estar sendo descartada.

A infraestrutura pública existente (meio fio, asfalto e barragem) foram rasgadas por retro-escavadeiras implacáveis; Décadas de um esforço adaptativo vitorioso sobre à poluição humana (empreendidos por milhares de indivíduos da fauna e flora silvestre) estão, hoje, condenadas à morte! Sem dúvida uma afirmação cruel, porém verídica!

Frequento o Lago Ingazinho desde  minha infância. Acompanho o progresso de regeneração ecológica  daquele ecossistema desde seus primórdios: Com o predomínio dos aguapés e capivaras na década de 1990 até os dias atuais com a presença de jacarés, cágados, garças, peixes, cobras d´água dentre outras belas e raras espécies nativas.

Doravante, para onde terei que deslocar-me, com meus filhos e amigos, para rever estes belos exemplares da Vida Natural?  Será que tais Criaturas Divinas não têm Direito à existência? É correto modificar a paisagem por mera vaidade política irrefletida? Peço vênia aos advogados do antropocentrismo para discordar: Não é correto, ético ou moral!

A Suprema Inteligência que originou este Mundo não criou nada por acaso. Os ecossistemas de alagados, além de belíssimos, são um berço para inúmeras espécies de animais e plantas; Funcionam como filtro natural contra a poluição deste importante manancial de abastecimento público (registre-se: Londrina e Cambé consomem esta água)!

É fato: Se alguns animais sobreviverem às obras (o que duvido) restarão privados de seu habitat e fonte de alimento; Outros serão expostos à terríveis atos de crueldade e acabarão mortos à pauladas, pedradas e outros artifícios; Não é de se duvidar que sejam assados e consumidos por entes entorpecidos pelo álcool e outras substâncias;

Com plena e total convicção concordamos com Daniel Steidle: As comportas devem ser fechadas imediatamente! Uma intervenção desta natureza e proporções pode acarretar  perdas irreparáveis à Natureza; Com efeito, não pode ser conduzida por políticos leigos, de maneira atabalhoada, visando, meramente, vis interesses eleitoreiros! 


Infraestrutura destruída: Mais gastos para o Contribuinte!

5 comentários:

  1. Concordo com o amigo completamente! Precisamos de canais de ação a favor da vida para o cidadão comum. Não podemos mais - o planeta não pode mais! - ficarmos à mercê de interesses político/financeiros!

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  2. PARABENS FARININHA!.....

    DESEJO-LHE MUITO SUCESSO NO BLOG E NA VIDA PESSOAL....

    TIO JOSÉ CARLOS FARINA

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    1. Zélle e Farina: É uma honra contar com vosso apoio nesta questão regional; Precisamos contribuir (com palavras e ações) para mudarmos muitos conceitos desenvolvimentistas equivocados!

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  3. Excelente publicação Farina... Precisando de apoio pode contar!.

    Grande abraço

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  4. Muito obrigado, João! Faço minhas as palavras do Rav Laitman: (...) nós entendemos que nada na natureza deve ser eliminado, pois não compreendemos as razões de qualquer fenômeno. Anteriormente, o homem queria transformar a natureza, “curvá-la” para se ajustar a si mesmo, o que só levou a uma situação pior. Nós devemos interferir na natureza o mínimo possível e tratá-la com extremo cuidado. Em outras palavras, nós devemos restringir o nosso egoísmo e usar a natureza somente o necessário, como os animais. Afinal, neste mundo, em nossos corpos, nós somos semelhantes a eles. Portanto, não podemos tirar da natureza mais do que o nosso corpo precisa. Assim, nós estaremos evoluindo de forma correta, sem prejudicá-la. No “Prefácio ao Livro Panim Meriot uMasbirot” o Baal HaSulam explica que os sábios não Cabalistas, tais como Platão e Aristóteles, costumavam advertir que não se passasse o conhecimento científico para as massas. Eles temiam que as pessoas começariam a desenvolver tecnologias e obter da natureza mais do que seus corpos necessitassem, até que acabassem com a Terra. Portanto, devemos estar em harmonia com a natureza, a fim de nos desenvolver corretamente em seu ambiente. Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 01/05/11, “Paz no Mundo”. http://laitman.com.br/2011/05/nao-tire-conclusoes-precipitadas/

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