terça-feira, 27 de maio de 2014

Mais Brasil, menos impostos!


REVOLTANTE: Em nome da "justiça social", o governo federal e as demais esferas de governo arrecadam quase metade do que é produzido no país. Em troca, produzem muitas leis estúpidas, serviços públicos deploráveis e um mar de corrupção revoltante.

SÚDITOS: Todo brasileiro paga cerca de 40% de imposto em cada produto comprado, fora os descontos em folha de pagamento. Na gasolina, os tributos chegam a 53%. Trabalhamos cinco meses para bancar este "governo" parasita. Somos súditos, não cidadãos!

LIBERDADE: Para comemorar o Dia da Liberdade dos Impostos (28 de Maio) o Instituto Mises Brasil e o Movimento Endireita Brasil organizaram, em São Paulo, a venda de cinco mil litros de gasolina sem PIS, Cofins, CIDE e ICMS por apenas R$ 1,32/litro! Outras entidades e capitais também participarão da sexta edição do elogiável e educativo evento! 

sábado, 24 de maio de 2014

Perrengue no Monte Camapuã!

Tucum, Itapiroca, Caratuva e Pico Paraná entre as nuvens...

Desde a memorável saga no Pico Ciririca, o setor Ocidental da Serra do Ibitiraquire desperta o meu respeito e apreço. Neste contexto, o Camapuã, o Tucum e o Cerro Verde são excelentes pontos de conexão com a notável beleza cênica de nossas Montanhas.

26 de Dezembro de 2012. Enfim, era chegado o momento de retornarmos ao Templo. Saí de casa às 9:00 da manhã. Pela ordem, o primeiro a embarcar foi o Frater Marcos Huss e uma hora após, Rubens Negrão. Chegamos ao mercado, ainda em Rolândia, às 10:00 hrs.

Finalmente caímos na estrada perto das 11:oo. O adiantado da hora me causava ansiedade, apesar das tranquilizações do Rubão. A viagem transcorreu bem até Ponta Grossa, quando em Vila Velha caímos em um estafante congestionamento...

Entre um cigarro e outro, rodamos de Lobão à Pink Floyd, Red Hot à Ramones... O relógio girava e a inquietação aumentava. Também é verdade que os engarrafamentos nos ensinam que o mundo é pequeno e nos reaproximam de amigos de outros tempos... 

Eis que olho para o carro ao lado e revejo um querido colega de Direito na UEL, Fernando Toledo, há mais de dez anos na Polícia Rodoviária Federal. Conversamos: Faculdade, filhos, casamento quando resolvi perguntar qual era a dimensão do engarrafamento...

Para a frustração de todos, Toledo nos informou que a coisa iria longe e que a rodovia provavelmente estaria congestionada até Curitiba, mais precisamente até as saídas para o Litoral. Foi um balde de água fria para nossas esperanças de logo acelerar novamente!

Infelizmente as previsões pessimistas de meu amigo estavam corretas e às 16:3O hrs, em Curitiba, ainda presos no interminável engarrafamento já cogitávamos a frustante possibilidade de montarmos acampamento aos pés da Serra, na Fazenda da Bolinha...

Pegamos a BR 116 livre às 17:00 e aceleramos firme rumo à Campina Grande do Sul. A Pajero do meu pai (nossos sinceros agradecimentos) nos brindou com uma bela performance e estacionamos perto das 18:00 hrs. Fechamos "a cara" e caímos na trilha...

Em poucos minutos encarnamos o espírito da Tropa Cana Dura "do mato" e suávamos sem hesitação. Era minha segunda vez naquela trilha e algumas recordações do Ciririca me auxiliavam nos momentos de rápidas hesitações. Com alívio chegamos a Figueira...

A cada clareira que encontrávamos avaliávamos a posição do sol e cogitávamos armar acampamento. Mas ainda havia tempo. A bifurcação estava próxima, eu apostava. Meus amigos confiavam. Com alívio às 18:30 alcançávamos a bifurcação do Tucum...

Expliquei para eles que dali para frente não sabia de nada. Colocamos o assunto em assembléia e decidimos tocar em frente. Corríamos. Suávamos. A luminosidade diminuía. A ansiedade aumentava. Dava graças a Deus quando percebia que a vegetação mudava...

Mudava, de espécies e porte. Diminuía! Comentei com o Rubão que me seguia com os olhos estalados que a qualquer momento chegaríamos aos Campos de Altitude. O Rubão avisava o Marcão que nos seguia bravamente. O sol fraquejava e a floresta escurecia...

Nos Portões do Crepúsculo alcançamos os Campos de Altitude. Frio. Ventava. Tempo esquisito. A frente fria que havíamos desprezado estava dando mostras de que poderia apimentar nossa empreita. Pausa: O pano de fundo foi o Sete, Marumbi e o Ciririca!

Ao fundo: Mãe Catira, Sete e Conjunto Marumbi.

Mas não havia tempo para hesitações. O sol desaparecia no horizonte, a garoa se iniciava e o vento aumentava. Decidimos parar poucos minutos após deixarmos a floresta montando acampamento às pressas já sob chuva, vento e frio. Novo teste para as "paraguaias"...

Não havia ninguém na Montanha e aquilo, para mim, era mais um sinal de que um Ciririca de menores proporções se avizinhava... Rapidamente, montamos as barracas. Eu fui para a do Marcão, a melhor das paraguaias. Lanche, tabacco de montanha e o céu fechou...

Dialogamos por algum tempo, recordamos os fogos de conselho, as Montanhas da vida e lá pelas 21:00, sob chuva, frio e condensação decidimos buscar refúgio, cada um, em seu Teatro Mágico particular... Afinal, cada um de nós têm sua leitura pessoal de Hesse.

Milagrosamente consegui dormir antes do Marcão e acordei lá pelas 24:00. Decidi sair da Barraca para mijar, o Marcão ainda roncava e, para minha surpresa o céu estava estrelado. A metrópole de Curitiba era um espetáculo de luzes... Acordei meus "comparsas"...

Saímos todos das barracas para apreciar aquele espetáculo de luzes e um cigarrinho, quando a umidade voltou a preencher o cenário, logo convertendo-se em vento e chuva fria. Retornamos às barracas e, felizmente, peguei no sono novamente.

Despertei com os primeiros pássaros da alvorada e logo saí da barraca. Tentei acordar os Frateres que ainda estavam exaustos dos perrengues enfrentados no dia anterior. Com o primeiro raiar de luminosidade no firmamento iniciei a subida ao cume do Camapuã.

Após quinze minutos estava no cume, avistando um Mar de Nuvens típico de inverno, descortinando os cumes do Sete, Marumbi, Ciririca, Tucum, PP, Itapiroca e Caratuva. Logo as Arapongas cantariam a plenos pulmões e os comparsas apareceriam.

Mas o tempo dava sinais de que iria se fechar novamente. Quando meus Irmão de Montanha chegaram só dava para ver o cume do Tucum, com nuvens revoltosas quase a cobri-lo. Instei-os a rumar ao Tucum, mas o tempo adverso e o stress do dia anterior pesaram...

Pausa para fotos, cigarrinho e decidimos retornar. O tempo piorava e apressados desmanchamos o acampamento. Caímos na trila com a mesma ênfase do dia anterior. Tudo caminhava bem quando comecei a achar que estávamos na trilha para o Ciririca...

O pessoal (eu inclusive), no início, julgávamos ser uma brincadeira de mal gosto de um outro eu... Mas, não: As horas passavam e a trilha parecia cada vez mais distante... Ciririca? Nem pensar! Não estávamos em condições, chovia e era domingo. Voltar? Continuar?

Precisávamos ter certeza de que estávamos errados. Chegamos ao Salto do Professor e ali reafirmei minhas convicções de que estávamos indo para o Ciririca. Logo o Marcão encontrou gravado a canivete a prova final: Ciririca apontando no sentido oposto!

Novamente situados, batemos em retirada. Após uma hora de caminhada é que fomos encontrar a placa da bifurcação Tucum - Ciririca e continuar a descida... Descemos firmes até a figueira de dois troncos (tradicional ponto de referência da trilha)...

Chegamos ao carro às 15:00 hrs. Paramos no tio Doca, comemos uns salgados e decidimos tocar em frente. O trânsito não era bom, mas estava bem melhor que no dia 26. Jantamos no Panorâmico e tocamos direto para Rolândia, cansados, mas sem novos imprevistos... E assim chegou ao fim, às 01:3o da matina, mais uma empreitada dos Espíritos Livres!

Cenário de inverno em pleno verão: Cume do Camapuã.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

CHUMBO: Ministério Público também aponta nulidades!


Em Audiência Pública realizada ontem, na Câmara Municipal, com representantes do IAP, prefeitura, entidades da Sociedade Civil e moradores, o Ministério Público do Paraná apurou diversas nulidades (algumas também apontadas por este Blog) cometidas pela administração Joni Lehmann e pelo IAP durante o processo de licenciamento da empresa de beneficiamento de chumbo. A população de Rolândia, o COMDEMA, Ambientalistas e Agricultores demonstraram alívio e parabenizaram o irrepreensível trabalho desenvolvido pelos representantes do Ministério Público nesta questão!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

A questão do CHUMBO e seus vícios insanáveis!


O  processo de licenciamento ambiental da famigerada indústria de acumuladores de energia (chumbo) conduzido pelo IAP - Instituto Ambiental do Paraná e Prefeitura de Rolândia, além de evidentemente obscuro está maculado por vícios insanáveis.
A Resolução nº 065/2008 do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Artigo 4º, § 1º) determina que a certidão da prefeitura deve declarar expressamente que o empreendimento está em conformidade com a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LeiComplementar nº 14/2006) e com a legislação municipal do Meio Ambiente (Código Ambiental Lei n. 2.855/2001).
Fato pacífico, a certidão emitida pelo Secretário de Meio Ambiente, Márcio Willian Kolarovic, é nula, vez que além de não observar o Anexo I da citada Resolução é fundamentada no Código de Posturas que versa sobre matérias de polícia administrativa do Município e não sobre Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo.
É evidente que o IAP, para emitir a Licença Prévia do empreendimento, aceitou da prefeitura de Rolândia um documento claramente fora dos padrões estabelecidos, o que por si só, já torna o processo viciado.
Ademais, de acordo com as disposições da Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo, a aprovação do empreendimento está vinculada a elaboração do EIA/RIMA, Estudo de Impacto de Vizinhança, Termo de Anuência dos Vizinhos, além de parecer favorável do Conselho do Plano Diretor.
Por fim, o Código Ambiental do Município (artigo 5º,  §  4º) determina que todo o projeto capaz de gerar impactos ambientais deve ser submetido ao COMDEMA, antes de sua votação pelo Legislativo. No caso em tela, o Conselho já manifestou sua contrariedade à implantação de indústrias potencialmente poluidoras, nocivas e incômodas na PR 170!

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Vexame à vista?


 Segundo reportagem da Folha de São Paulo, a menos de um mês para o início da Copa, o Brasil concluiu menos da metade das obras programadas. Das 167 intervenções anunciadas, apenas 68 estão prontas, 88 estão inacabadas e onze foram abandonadas. A incompetência e o descaso com o dinheiro do contribuinte são as marcas deste desgoverno!  Pobre Brasil...

sexta-feira, 9 de maio de 2014

IAP concede licença para indústria de chumbo!


ROLÂNDIA: Agora é fato: O Instituto Ambiental do Paraná emitiu no último dia 23 de março Licença Prévia para instalação de uma Indústria de Beneficiando de Matéria Prima para Acumuladores de Energia (CHUMBO) na estrada Rolândia-Porecatu. A licença é válida por um ano. Registre-se que para a concessão de tal licença o IAP exige uma Certidão de Óbice emitida pela Prefeitura.  Isto posto, perguntamos: Se a localidade é rural como a Secretaria de Planejamento emitiu tal Certidão? Por que os Conselhos de Meio Ambiente e Planejamento não foram consultados? Com a palavra o sr. prefeito!

Plano Diretor necessita de revisão!


Urge revisarmos o Plano Diretor, condicionando a aprovação de novos loteamentos, conjuntos habitacionais e subdivisões à existência de infraestrutura compatível ao aumento populacional (transporte público, coleta de lixo, água, esgoto, lazer, esportes, etc...) e serviços públicos essenciais (vagas em creches, ensino fundamental e médio, postos de saúde, dentre outros) para evitarmos o agravamento do caos estrutural em Rolândia!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Inflação e bancos públicos...


Para Edmar Bacha, Doutor em Economia pela Universidade de Yale e integrante da Equipe que formulou o Plano Real, os bancos estatais estão fora de controle, criando e jogando dinheiro na economia de forma exponencial. Desde 2008 eles jogaram mais de R$1 trilhão na economia, servindo a interesses políticos. Para Leandro Roque os bancos estatais são os principais causadores da inflação que estamos vivenciando. Quanto mais dinheiro jogam na economia, maior é a pressão sobre os preços. Fato!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Urbanização excessiva...


A política de expansão desenfreada do perímetro urbano rolandense, vêm deteriorando a qualidade de vida de todos e sobrecarregando os já combalidos serviços públicos locais: Um rápido giro pela cidade revela o caos no trânsito, lixo e buracos nas ruas, falta de creches, escolas, postos de saúde, segurança, água, lazer, etc...  Infelizmente, ao invés de rever tal política, a atual administração pretende ampliar ainda mais o perímetro urbano, avançando sobre áreas rurais, verdes e de mananciais fundamentais para o nosso futuro.