quarta-feira, 29 de abril de 2015

A quem interessa o confronto?


Milhões protestaram pacificamente em todo o Brasil nos dias 15 de Março e 12 de Abril. A pauta foi o Impeachment do desgoverno mais corrupto, medíocre e incompetente de nossa História. Não houve quaisquer incidentes. Nenhuma prisão foi registrada. Nenhum confronto com a PM, atos de vandalismo, depredações ou mesmo invasão da Assembléia Legislativa. Cenário bem diferente dos atos e protestos organizados pelo MST, CUT, APP, PT e MTST. Manifestações pacíficas não geram retaliações. A quem interessa o confronto?

3 comentários:

  1. Comentário de meu Nobre Irmão Filipe Sacca (via Facebook) sobre esta questão: Nobre Farina, depois do ato lamentável que ocorreu ontem em Curitiba estive refletindo: Ainda não tive a oportunidade de ler o projeto de lei que foi aprovado pela ALEP, mas segundo noticias em vários sites trata-se da migração de 33 mil aposentados de um fundo previdenciário para outro... Corrija-me se estiver errado: Se a medida é economicamente correta ou não é algo que leva mais tempo para se estudar, mas num olhar mais cuidadoso e ponderado, me parece desproporcional os protestos ocorridos na ALEP com tentativa de nova invasão. Refletindo melhor sobre o assunto usando a razão e não a emoção, me parece que na verdade os professores da rede estadual são vítimas maiores do próprio sindicato, que os usa como massa de manobra para fins políticos.

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  2. Comentário de nosso amigo Marcel Ferreira (via Facebook): Como sempre, os pobres professores que pagam por isso, pior é que a líder do movimento é uma professora ligada ao PT que foi candidata ao legislativo pelo mesmo. Cai por terra todas as reinvidicaçoes mesmo sendo legítimas. Essa guerra Psdb e Pt só traz malefícios a nação.

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  3. Filipe Sacca, (via facebook): Em uma primeira análise parece que as reformas no Parana Previdencia atingem apenas os professores. Mas não. Envolve todo o funcionalismo público do estado, inclusive funcionários da receita estadual, do judiciário, ministério público (magistrados e promotores de justiça também seriam afetados) por esta alteração previdenciária. Diante disso é cabível alguns questionamentos: 1)- Por que razão a associação dos magistrados e a associação do ministério público sequer se manifestaram de forma veemente contra o projeto de lei? 2)- Por que entre todas as entidades de classe do funcionalismo estadual apenas o sindicato dos professores agiu de forma mais contundente e agressiva contra o governo? Me parece que há um forte viés político por trás disso... Não gosto de teorias conspiratórias, mas isso torna pertinente a indagação do Paulo Farina: "a quem interessa o conflito?" Gostaria de estar enganado, mas chego a acreditar que o sindicato utilizou os professores como "bois de piranha" para apanhar da polícia e desgastar um governo rival perante a opinião pública... No final das contas fica cada vez mais evidente que tudo não passa de um jogo político...

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