quinta-feira, 8 de agosto de 2013

MEC: Não à inclusão radical!

Mobilização em Defesa da Educação Especial em Rolândia!

DESUMANIDADE: A meta 4 do Plano Nacional de Educação do governo federal pode ser definida em uma palavra: Desumanidade! Entre as diretrizes autoritárias do PNE está a obrigatoriedade de toda criança especial ser inserida em escolas regulares. Será o fim das Apaes. O projeto deve ser votado pelo Senado Federal no próximo mês.
ESTRUTURA: Fato pacífico as escolas regulares não têm as mínimas condições (físicas e pedagógicas) para receber estas crianças. A grande preocupação é que o plano, ao invés de incluir, irá excluir as crianças especiais que não terão os meios necessários para acompanhar as demais. Já os adultos especiais ficarão completamente desassistidos!
PREOCUPAÇÃO: Se o famigerado plano do MEC for aprovado, as Escolas Especiais não terão direito à captação de recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Sem estes recursos as Apaes serão fechadas. Atualmente 41 mil alunos são atendidos no Paraná.
Leia mais em Apae Rolândia.

5 comentários:

  1. O plano nacional de educação são programas para 10 anos. Não sou especialista na área para dizer se em 10 anos pode ser essas adequações. Pelo que eu vejo, de forma alguma. Mais interessante seria melhorar primeiro a qualidade do ensino público para depois fazer essa transferência organizada.

    ResponderExcluir
  2. Grande Rhay: O MEC nunca ouviu os representantes das Escolas Especiais. Ademais, entendemos que as escolas especiais e as escolas regulares podem conviver simultaneamente; Acreditamos que a opção dos pais e da família deve ser privilegiada: Cada pai, cada mãe que tem seu filho matriculado em escola MANTIDA PELA APAE, saberá mais do que ninguém optar qual é a escola que tem melhores condições de atender aos interesses de seu filho(a). Como você bem disse (e todos sabemos) a rede regular não oferece condições mínimas de assumir de imediato esse quantitativo de alunos. Grande Abraço!

    ResponderExcluir
  3. Caro Paulo Farina, é lamentável a exclusão das instituições interessadas.
    O ensino especial em escolas regulares não tem o problema de estrutura e pessoal, mas também o plano pedagógico.
    Será que os método aplicado nas escolas comuns contemplam a individualidade dos alunos com deficiência ou mesmo com excepcionalidades (considerando o normal estatístico)?
    Isso vale tanto para a escola pública e como privada regular.
    Os dados do governo são que quase 80% dos alunos com deficiência ou excepcionalidades estão em escola regular. Mas será que a quantidade corresponde qualidade?

    ResponderExcluir
  4. Resposta da Bióloga Pâmela Lonardoni Micheletti aos militantes petistas Homero José Dias e André Nogaroto (Comunidade do Jornal Manchete do Povo) no Facebook:

    Trabalhar com alunos especiais vai muito além de ter material pedagógico, mesas adaptadas, computadores ou rampas nas escolas... Perdoe-me a sinceridade, mas essa é uma visão muito limitada! Nem todos aqueles alunos tem condições de frequentar uma escola regular. Como vc trabalhará com os vários tipos de autismo, síndrome de rubinstein-taybi, west e paralisados cerebrais? O que vc fará quando um aluno especial (15-16 anos) defecar na sala de aula??? Como vc trabalhará (com o material pedagógico) com um aluno cego, surdo e mudo??? Com outro que não consegue se alimentar sozinho??? Alguém disse aqui que isso não é desumano. Discordo! A inclusão radical, além de desumana é uma atrocidade! Quem é à favor disso é porque não tem um filho (ou convive) com portadores de necessidades especiais. Nas Apaes, além de jovens e crianças, também são atendidos adultos especiais de 40, 50, 60 anos... O que os alunos farão quando encerrar o período escolar? Vc sabia que uma grande parcela destes seres humanos especiais não poderá ser absorvida pelo mercado de trabalho? Vc sabia que maioria dos atendidos pelas Apaes é humilde e suas famílias não terão condições econômicas para contratar um serviço especializado para oferecer o tratamento digno que hoje as Apaes fornecem?

    ResponderExcluir
  5. Opinião do Professor Marco Antonio (ex-secretário de educação em Rolândia): Apesar dos esforços para tentar a possibilidade de inclusão, não há muito o que se discutir. O que sabemos é que a escola pública de educação básica (regular), apesar dos avanços na educação inclusiva, não tem condições técnicas(corpo técnico suficiente) para de fazer atendimento a crianças com necessidades especiais severas como fazem as APAEs. As escolas especiais tem que continuar com o belo trabalho que vem fazendo há décadas, portanto a meta 4 do PNE deve ser melhor discutida, inclusão radical, também sou contra!

    ResponderExcluir