FHC: O Estadista do Novo Brasil! |
Vou pegar carona com a Presidente Dilma e elogiar um dos maiores Estadistas Brasileiros contemporâneos: O Sociólogo Fernando Henrique Cardoso. Muitas foram suas conquistas na Vida Pública. Dentre elas, destacam-se a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Plano Real. A tragédia inflacionária brasileira foi provocada, em suma, pela "farra" nos gastos públicos da era militar. As estatísticas do IBGE registram o tamanho da hecatombe monetária: Nos 15 anos anteriores ao Plano Real, a inflação acumulada foi de 13.342.346.717.617,70%, em resumo, 13 trilhões e 342 bilhões por cento. Nos quinze anos posteriores ao Real, a inflação acumulada foi de 196,87%. A estabilização da economia captaneada por FHC e Itamar Franco retirou milhões de trabalhadores da extrema pobreza. A Lei de Responsabilidade Fiscal, aliada à política de superávit primário, foram alicerces do controle da inflação, além de possibibilitar que o Brasil enfrentasse várias crises globais. Atualmente, vivemos uma nova pressão inflacionária. Segundo economistas, tal fato foi motivado por execesso de gastos no final da era Lula. Dilma acertou ao promover cortes no orçamento. No entanto, vários analistas apontam que tais cortes foram tímidos. O Brasil não pode arriscar-se com a volta da inflação. Todos os avanços sociais e econômicos seriam demolidos! A obra Saga Brasileira, p. 11, da jornalista Miriam Leitão, registra a história de um povo que passou por ansiedades e dores, suportou agressões aos seus direitos, (...) acreditou uma vez, duas, seis, quantas vezes foram necessárias; sofreu e torceu por uma moeda estável. Para alcançá-la foi preciso desmontar armadilhas, quebrar rotinas, reorganizar o país, ousar. Tem sido ainda necessário persistir e não esquecer o destino desejado... O maior bem dos Brasileiros é sua moeda!
O PLANO LÁRIDA: Pode ser considerado como o embrião do Plano Real. De autoria dos economistas da PUC-RJ, Pérsio Arida e André Lara Resende "era de ruptura com a velha ordem. Numa das versões dos artigos escritos a quatro mãos, a proposta concreta foi a de se criar uma nova moeda. o NC: novo cruzeiro. Quem relê hoje esses textos iniciais lembra mais do real do que do cruzado. A proposta era fazer uma reforma monetária, introduzindo uma nova moeda na economia. Seria uma moeda indexada, corrigida diariamente. Lentamente todos os contratos, depósitos bancários, preços de bens e serviços seriam convertidos para esta nova moeda. O cruzeiro continuaria com sua trajetória de inflação e perderia diariamente valor diante do NC, novo cruzeiro. Aos poucos a economia escolheria a nova moeda e abandonaria a velha" (Saga Brasileira, p. 35).
ResponderExcluirCARTA DA PRESIDENTE DILMA: “Em seus oitenta anos há muitas características do Senhor Presidente Fernando Henrique a homenagear. O acadêmico inovador, o político habilidoso, o ministro-arquiteto de um plano duradouro de saída da hiperinflação e o presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade econômica. Mas quero aqui destacar também o democrata. O espírito do jovem que lutou pelos seus ideais, que perduram até os dias de hoje. Esse espírito, no homem público, traduziu-se na crença do diálogo como força motriz da política e foi essencial para a consolidação da democracia brasileira em seus oito anos de mandato. Fernando Henrique foi primeiro presidente eleito desde Juscelino Kubitschek a dar posse a um sucessor oposicionista igualmente eleito. Não escondo que nos últimos anos tivemos e mantemos opiniões diferentes, mas, justamente por isso, maior é minha admiração por sua abertura ao confronto franco e respeitoso de ideias. Querido Presidente, meus parabéns e um afetuoso abraço!” Dilma Rousseff - Presidenta da República Federativa do Brasil. [Extraído do Blog da Cidadania].
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