Por Daniel Steidle, Educador Ambiental em Rolândia. |
Reuniram-se, no dia 20 de junho de 2011 na Prefeitura de Rolândia, a pedido de uma agricultora, Poder Público, representantes de uma indústria de baterias (que quer se instalar no Município), agricultores, ambientalistas, vereador e um jornalista local. Em clima tenso e “magoado” ficou pouco espaço para explicações técnicas. A indústria pretende pulverizar baterias usadas separando componentes como chumbo, ácido e plástico para serem reaproveitados. Além disso, fariam montagem de baterias. Segundo a empresa “as normas de segurança e fiscalização seriam as melhores possíveis”. Os agricultores expressaram sua mágoa de serem surpreendidos com o plano em etapa tão adiantada de projeto. Suas atividades e moradias seriam diretamente atingidas por mais bem elaborado que seja o projeto. Pediu-se cópia do projeto o que foi “por enquanto” negado com a alegação que ainda precisa ser trabalhado. Foi sugerido um plebiscito. O prefeito se disse magoado, pois se foi eleito por tantos mil habitantes do município, assim sua opinião deveria prevalecer. Os ambientalistas foram “neutralizados” com a afirmação do prefeito de “ter um ambientalista de carteirinha (seu então diretor do meio ambiente há dois anos e meio), escolhido o local”. Foi afirmado que o projeto já passou pela Câmara dos Vereadores, o que não se confirmou por vereador presente. Afirmou-se que o projeto passou e foi aprovado pelo COMDEMA (Conselho de Defesa do Meio Ambiente de Rolândia) o que levantou a questão da real representatividade deste Conselho. Nas reuniões e votações do Conselho prevalece a decisão do Poder Público. Os agricultores pediram tempo para poderem se informar melhor. O prefeito relembrou da mágoa de não ter conseguido para Rolândia o lucrativo negócio do lixo metropolitano e comentou que a seguir viria a necessidade para Rolândia de um novo cemitério que “alguém teria que engolir”. Num clima de mágoa e agressão ficamos bem longe da união necessária ao desenvolvimento de um município que teria tudo para ser feliz. NOTA: A respeito da "escolha da área" vejam matéria abaixo: COVARDIA EM ROLÂNDIA!
Estiver na reunião e os únicos entusiastas desta industria de chumbo é o prefeito e o dono de vários veiculos de noticias Jairo Mello...
ResponderExcluirE eu fico me perguntando: onde esse mundo vai parar? no que pensa essa gente ?(revolta mode on)
ResponderExcluirPois é, Farina e Bia, dá para imaginar os motivos de tamanho entusiasmo... Eles querem os bônus (da "empreita" e os ônus (passivos ambientais) decidiram jogar sobre as costas deste humilde cidadão (que deixou seu cargo de quarto escalão há dois anos e meio)... Com isso, não podemos concordar! Segundo nossas fontes, o COMDEMA - Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - teria aprovado o empreendimento em sua última reunião. NOTA: Deixei o Conselho há dois anos, portanto, não tive participação alguma nestas recentes decisões! Vamos aguardar...
ResponderExcluirLamentável que o prefeito pense dessa maneira...isso demonstra o que podemos esperar para o futuro de nossa cidade...questões como esta deveriam ter a participação em massa dos moradores.
ResponderExcluirAbraço !
Olá Edilene, obrigado por apoiar o texto do Ambientalista Daniel Steidle. Infelizmente, a atual administração rolandense comprou (com o dinheiro de nossos impostos) a imprensa local: Rádios e jornal de Jairo Mello, Tribuna do Vale e até a TV de Flávia de Paula. É necessário que a população se mobilize (utilizando ferramentas livres) tais como "boca a boca" e "internet"...
ResponderExcluirCom certeza Paulo o Daniel foi muito feliz no texto que escreveu, aliás ele sempre esteve envolvido em causas que defendem o meio ambiente e nossa cidade, assim como vc..o Farina, etc. Mesmo o poder público manipulando a imprensa não se pode esquecer de que as eleições vem aí..veremos nas urnas como fica o "poder" não é....abraço !!
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