sábado, 28 de setembro de 2019

Dormideira: Uma cobra inofensiva!

Benjamim brincando com a Dormideira.


Dentre as 392 espécies de serpentes brasileiras uma, em especial, é facilmente encontrada em jardins e hortas. Nativa do Cerrado e da Mata Atlântica, a dormideira  (Sibynomorphus mikanii) é uma serpente inofensiva e não peçonhenta. É chamada de dormideira por seus costumes noturnos e temperamento dócil. A espécie é malacófaga, isto é, se alimenta essencialmente de moluscos. Além de bela e dócil ela é eficaz no controle das lesmas e caracóis. Recentemente encontrei uma no jardim e aproveitei para apresentá-la aos meus filhos que adoraram conhecê-la. Quando você encontrar uma dormideira, lembre-se: Não mate! Ela é muito importante para sua horta ou jardim. 

Jararaca dormideira (Sibynomorphus mikanii).

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Uma parábola sobre inveja e desejo!


Satã, certa vez, encontrou duas pessoas, uma invejosa e a outra cobiçosa. Ele disse: Que um de vocês peça algo e lhe será concedido; o outro, porém, receberá o dobro. O invejoso não queria tomar a iniciativa, para que seu companheiro não recebesse nada em dobro, mas o cobiçoso insistiu em que o outro fosse o primeiro a falar. Finalmente o invejoso pediu para que um de seus olhos fosse arrancado, assim o cobiçoso perderia dois! Comentário do Rav Bunim: Analogamente, esses dois vícios não são maus por si só. Apenas o modo como eles "funcionam" dentro das pessoas, são forças destrutivas. Fato pacifico, eles podem ser usados e canalizados para bons propósitos. O Talmud nos diz: A inveja do estudioso aumenta a sabedoria. Devemos nos lembrar que na antiga tradição judaica, nenhum traço ou capacidade humana é visto como inerentemente bom ou mau. Observe qualquer qualidade ou aspecto da natureza humana e verá que tal afirmação é verdadeira. Por exemplo: Nossa herança valoriza a submissão ou a agressividade? A humildade ou o orgulho? Tudo depende da hora, local ou circunstância!

Fonte: Irving Bunim, A Ética do Sinai: Ensinamentos dos Sábios do Talmud, p. 291 e 292.