A revolução cultural mostra sua terrível face: A velha mídia transformou nossa realidade em um cenário de Aldous Huxley; A vida política e acadêmica tornou-se um misto das tragédias retratadas por Orwell, Soljenítsin e Kundera; Já no campo jurídico, vivemos um drama kafkaniano. Quem diria?
quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
terça-feira, 13 de dezembro de 2022
Ministro ativista dá com a língua nos dentes!
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
2022: Eleições sob suspeita!
terça-feira, 1 de novembro de 2022
Nota sobre a "vitória" de Lula
Não houve lisura e equidade no processo eleitoral. A "vitória" de Lula (pouco mais de 1%) marcada pela descondenação, censura, radiolão, ativismo judicial e midiático causou uma mobilização popular sem precedentes logo após a divulgação do resultado: Fora Lula!
sábado, 30 de julho de 2022
Siririca - Marco 22 (via Interagudos): Clássica Travessia do Paraná!
Na icônica Placa do Siririca. |
Um mês após a jornada
no Picadão
do Cristóvão a abstinência das montanhas já era sentida. Foi então que o Irmão Derlan
Quinhone (Habib) comentou que queria fazer a Alpha
- Ômega e eu (egoísta que sou) lancei uma contra proposta: Bolinha – Marco 22!
Meu cunhado Lucas Zerbinati imediatamente abraçou a ideia e fechamos a equipe
com meu filho Thomas, de 16 anos.
Ascensão noturna. |
Registro que a trilha está mais fácil
que em 2009, ocasião em que estive no Siririca acompanhado dos Irmãos de Londrina, Zero (Diego Gonçalves), Malinha (Alexandre Ferreira) e Zé
Marcelo. Na época cogitamos a Travessia Bolinha
– Marco 22, mas as péssimas condições climáticas impediram até mesmo um ataque
aos Agudos. Foi um baita perrengue, porém ótima experiência.
Alcançamos o Siririca à 1h30, sem maiores percalços. Montamos o acampamento, fizemos um rango e caímos no sono. O frio da madrugada me despertou antes do alvorecer e saí para testemunhar um Sábado perfeito para a realização da Interagudos! O pessoal saiu das barracas perto das 7h. Tomamos café, assinamos o livro, subimos nas icônicas placas e fizemos algumas fotos...
Às 9h iniciamos a temida descida do Siririca. O visual transcendental dos Agudos compensou o receio criado pelos relatos consultados. O rastro da trilha é perceptível para qualquer montanhista experiente, logo não foram necessárias consultas ao GPS. Perto das 10h chegamos à bifurcação do Lontra. Largamos as cargueiras e alcançamos o cume às 10h40. O livro estava encharcado. Após uma pausa para fotos, seguimos em frente...
Os Agudos do Ibitiraquire: Lontra, Cotia e Cuíca. |
No agradável interior de um vale,
fizemos uma pausa para lanchar. Logo acima encontramos a bifurcação para a
Colina Verde. Como nosso objetivo era outro, seguimos em frente. Um pouco além,
identificamos o cruzo para a Interagudos, largamos as cargueiras e partimos
para o ataque ao Cotia. Embora Habib já demonstrasse sinais de cansaço, sua
obstinação era admirável!
Atingimos o cume perto das 14h. Assinamos o livro e ficamos descansando durante meia hora. Para mim já era evidente que Cotoxós e Arapongas ficariam para outra oportunidade, mas não havia problema: Estar naquelas extraordinárias montanhas estava valendo todo o esforço logístico, mental e físico. Novamente com as cargueiras no lombo, rumamos para a montanha mais remota do Paraná: O Cuíca. Embora o rastro da trilha fosse perceptível, o progresso era lento em meio a vegetação fechada... A trilha segue pela borda do paredão, com visuais alucinantes do Cotia e da Planície Litorânea.
Às 16h, saindo da macega que antecede o cume, o Habib exclamou: Tem uns caras ali! Espantado, olhei para frente e reconheci Élcio Douglas, uma lenda do Montanhismo Paranaense (mentor da Interagudos e da Alpha-Crucis) com quem me correspondia virtualmente há anos! Élcio bradou: Farina! Lugar de montanhista se encontrar é na Montanha! De preferência em uma lazarenta, difícil de chegar e que quase ninguém vai! O diálogo fluiu animado...
Com Élcio Douglas no cume do Cuíca. |
Élcio narrou que estava ali para concluir
o último trecho da Interagudos (uma ligação entre Cotia e Lontra que encurtará
a pernada em 1h). Nós lhe contamos sobre a Travessia
Portal-Serra
Grande aberta nos Agudos
do Tibagi em 2020. Élcio sugeriu que
ultrapassássemos a Garganta 235 para acamparmos no Pouso do Remanso e dado o
adiantado da hora, cada um seguiu seu rumo...
Após uma incrível superação do Habib, alcançamos o Agudo Marmosa por volta das 17h. Assinamos o livro, lanchamos e consultamos os mapas. Estava claro que teríamos que seguir por uma trilha inédita (para nós) a noite. Concentração total, progresso lento e alcançamos a Garganta 235 perto das 18h30. O local é péssimo para acampamento: Terreno irregular, muitas pedras e umidade. Para minha surpresa, o Habib exclamou: Aqui não dá, vamos em frente!
Equipe no cume do Agudo Marmosa. |
Com as trevas imperando na Serra, após
breve descanso, seguimos. Tomamos alguns perdidos de 20, 30, 50 metros... Nada
desesperador. Em nossa marcha lenta, porém decida e atenta, chegamos ao Remanso
próximo às 20h. Área excelente, plana, ao lado de um córrego e ao abrigo da
Mata Atlântica!
Às 21h30 embarcamos em uma merecida noite de sono. Despertamos às 7h dispostos a completar a Travessia. Tomamos um café, desmontamos o acampamento e pé na trilha! Estávamos mais animados, pois sabíamos que o “pior” já havia passado. Seguimos sem grandes perdidos, até chegar ao Dique Diabase que antecede o impressionante Salto Mãe Catira.
Salto Mãe Catira ou Cachoeira da Santa. |
Dali são cerca de 5km até o Marco 22 e mais 2,1km até a Casa Garbers. Faltando cerca de 2 km para alcançarmos a Estrada da Graciosa, decidimos dividir a equipe (afinal teríamos mais 470 km até Rolândia e 320 até Guarapuava). O Lucas e o Thomas partiram para buscar o carro e eu segui com o Habib.
Chegamos ao Marco 22 no Domingo às 14h30. Veículos, motocicletas e ciclistas desciam e subiam a Graciosa... Alguns buzinavam para nós! Talvez soubessem o significado desta cena: Duas mochilas apoiadas no obelisco de granito e dois esquisitões; O primeiro desmaiado no gramado e o segundo (com cara de louco) rindo sozinho, fumando cachimbo, acenando e gritando de volta!
Final da Travessia no Marco 22. |
sábado, 19 de março de 2022
Preconceito estético e as eleições de 2022!
Já
fui esquerdista e dos mais tresloucados! Fazia verdadeiros malabarismos mentais
para tentar justificar a ideologia. Estudava com afinco a história da União
Soviética e seus satélites na tentativa de encontrar uma explicação para os horrores e o colapso do socialismo. Anos mais tarde fui encontrá-la na Escola Austríaca de
Economia.
Recordo
do meu processo de conversão: Após perder a fé no socialismo e transitar algum tempo pela
social democracia, o mais difícil foi vencer o preconceito lastreado
pela estética politicamente correta. Confesso que nas primeiras vezes
que me rotularam como “direitista” e “reacionário” um calafrio percorreu minha
espinha...
Há
quinze anos, não existia movimento liberal-conservador organizado no Brasil.
Havia Olavo de Carvalho, a Escola Austríaca incipiente e algumas tímidas vozes
dissonantes da hegemonia esquerdista na mídia e na internet. Me sentia em um
deserto e as perspectivas políticas eram as piores possíveis no curto e médio prazo...
Os
eventos de 2013 marcaram o início do meu rompimento com o preconceito estético.
Creio que para muitos. Já não me incomodavam os rótulos que os antigos
“companheiros” lançavam contra mim. Pelo contrário: De liberal envergonhado
passei ao contra-ataque em meu blog pessoal e em uma coluna semanal que
mantinha no Jornal Manchete do Povo. Era o que estava ao meu alcance...
No
curto espaço de três anos, conseguimos o inimaginável impeachment da quadrilha
do PT & CIA. No cenário político, entretanto, não tínhamos um panorama viável no campo liberal e conservador. Todos se lembram: Bolsonaro era uma figura caricata e constantemente ridicularizada pela grande mídia.
Novamente,
foi preciso coragem para romper o preconceito e apoiar o candidato de
um partido nanico, sem tempo de televisão e coligações. Para a surpresa geral,
o crescimento de Bolsonaro foi exponencial deixando o establishment
atônito e motivando a tentativa de assassinato perpetrada por um ex-filiado do
PSOL. O final da história, sabemos: Contrariando todas as pesquisas, Bolsonaro foi eleito!
Mesmo
diante do sucesso de seu governo nos mais variados setores (apesar da pandemia,
guerra na Ucrânia, complô midiático e ativismo do STF) é preciso reconhecermos
que o preconceito estético contra Bolsonaro é resiliente mesmo entre eleitores
que não são esquerdistas. Obviamente estes eleitores, direta ou indiretamente, ainda são influenciados pelas narrativas fabricadas pela intelligentsia.
Pragmaticamente, o cenário em 2022 é mais favorável: Temos milhões de militantes que já venceram esse preconceito inconsistente. Estamos mais organizados. Nossa capacidade de mobilização foi novamente demonstrada no último 07 de setembro. Teremos tempo de televisão, coligações e palanques em todos os Estados. Nas redes sociais o engajamento é forte ao ponto dos nossos adversários apelarem para a censura. Entretanto, é preciso não demolir pontes com eleitores em potencial e desenvolver estratégias para combater o preconceito estético que segue sendo reverberado pela mídia enviesada.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022
Homenagem ao Irmão Leco!
A Maçonaria nos proporciona encontros memoráveis. Durante
uma Iniciação na Loja Maçônica Estrela de Arapongas conhecemos o Grande Irmão
Leco (Juraci Paixão). Leco é uma lenda viva do Nacional Atlético Clube, de
Rolândia. Ouço histórias sobre ele desde minha infância... Aos 83 anos, Leco é
um Irmão ativo no simbolismo, além de integrar o Supremo Conselho do Grau 33 do
Paraná. Em 1959, meu avô, José Farina Filho, de abençoada memória, foi buscá-lo
em Rancharia - SP para jogar no NAC. Eram tempos gloriosos para o nosso
alvi-anil! Leco fez a vida no Paraná. Hoje reside em Arapongas. O mundo é
pequeno: Feliz por conhecer esta lenda dos gramados e da Maçonaria
Paranaense!
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
Nosso Artigo na Revista Trolha!
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
DeMolay: Mais um ciclo se encerra!
Novo Conselho Consultivo com o MC instalado. |
Um ciclo de muito trabalho e aprendizado como Presidente do Conselho Consultivo se encerrou. Hoje o Capítulo Getúlio Pereira Salerno de Rolândia é a maior referência nos trabalhos ritualísticos, filosóficos e filantrópicos no Paraná e no Brasil (dentre mais de 1.300 Capítulos). Um feito inédito! Formamos líderes que estão se destacando nacionalmente. Nosso Capítulo teve a coragem (no auge da pandemia) de ser o primeiro a retomar os trabalhos presenciais no Paraná e estamos colhendo bons frutos desta decisão vanguardista. Sensação de dever cumprido. Agradeço aos Irmãos da Loja Maçônica Ciência e Trabalho pela confiança e apoio de sempre. Sucesso Irmão Wagner Irmer e demais Conselheiros! Avante Getúlio: Por Deus, pela Pátria, por DeMolay!
segunda-feira, 31 de janeiro de 2022
Vírus chinês: Quebrando o silêncio!
A prudência me fez aguardar dois anos para voltar a este tema. Assim agi devido à histeria coletiva alimentada por setores da mídia, governos, ministério público e judiciário que impediam (e ainda prejudicam) uma análise racional e desapaixonada dos fatos. Assim sendo faltava o contato direto com o vírus para formar melhor opinião e quebrar o silêncio. Parêntesis: 1)- Nos últimos anos, raramente usei máscaras. Poucos minutos com o EPI são suficientes para a obstrução de minhas vias aéreas superiores. Além disso, sou claustrofóbico (durante minha adolescência fui soterrado por um caminhão de pedras e sobrevivi por um milagre); 2)- Depois de acurada análise sopesando prós e contras (idade, saúde, alimentação, estilo de vida, eficácia e os riscos da vacina) eu e minha família decidimos não nos vacinar. Pois bem. Há 20 dias meu filho mais velho começou a apresentar sintomas da ômicron. Em seguida, os outros dois apresentaram sintomas leves e minha esposa apresentou os sintomas clássicos. Os exames confirmaram as suspeitas e eles entraram em isolamento. Apesar do contato íntimo com esposa e filhos não contraí a moléstia. Minha conclusão é a seguinte: Os Médicos e Cientistas que associam a baixa letalidade da variante ômicron às próprias características do vírus (e não às vacinas) têm total razão. A simples observação da evolução da pandemia (e seus números) confirmam com clareza este fato. Registre-se ainda que as vacinas estão desatualizadas, vez que foram desenvolvidas para a variante original de Wuhan. Assim sendo, indago: 1) Se as vacinas não impedem infecções, qual a razão do passaporte sanitário? 2) Qual o sentido de exigir terceira ou quarta dose de uma vacina desatualizada, experimental e com efeitos colaterais que carecem de investigações? 3) Qual a razão do ódio e da caçada nazista aos não vacinados se as vacinas são tão eficazes? 4) Qual é a explicação racional para se coagir pais de crianças de 5 a 11 anos (que possuem índice de mortalidade zero) a vacinarem seus filhos (empregando diretrizes escandalosamente fascistas)? 5) Quais interesses políticos e financeiros estão por trás desta tirania sanitária? 6) Até quando esta paranóia irá durar? Pois é, caros amigos: Há dois anos estou procurando respostas convincentes para estas questões!
terça-feira, 25 de janeiro de 2022
Obrigado, Mestre Olavo!
Olavo de Carvalho mudou a vida de muitos; A minha, inclusive.
Foi um pensador crucial para quebrar a hegemonia de esquerda no Brasil. Lançou
a semente de uma árvore que não cessou de crescer e frutificar. Engana-se quem
pensa o contrário. Expôs de maneira magistral as entranhas obscuras, decadentes
e viciadas da intelligentsia nacional
e, por razões óbvias, angariou a fúria do establishment.
Pagou um alto preço por isso. Não é meu objetivo comentar sua vasta Obra, vez
que ainda não a estudei completamente. Outros estão desempenhando esta missão com
mais propriedade. Aos que, hoje, expõem as próprias vísceras nauseabundas e, vergonhosamente,
comemoram sua morte saibam que Olavo passou a ser imortal. À Família nossos sinceros
sentimentos e, ao Mestre, muito obrigado! Descanse em paz, Professor:
Seu legado permanecerá!
sábado, 15 de janeiro de 2022
Natação: A Travessia Brejatuba - Praia Central!
O Montanhismo é uma cultura que me impulsiona nos esportes. Quarentão que sou, tenho, cada vez mais, procurado diminuir os esportes de impacto. Assim sendo, nos últimos tempos, tenho focado na natação e, há uns cinco anos, decidi encarar o mar... Assim como no Montanhismo, ninguém pegou minha mão ou me ensinou os macetes... Embora passe poucos dias no litoral, ano após ano, fui perdendo o medo e aumentando as distâncias. Em uma das braçadas, conheci um nadador paraguaio com uma história semelhante a minha, Diego Planas. Nadamos juntos uns dias e combinamos de repetir a dose neste ano. No primeiro dia, o mar estava perfeito e translúcido. Partimos do Café Curaçao (Brejatuba) e seguimos até o Morro do Cristo. Chegando lá perguntei ao hermano se ele topava contornar o Morro e atravessar a Praia Central. O cara mandou um: Dá-le! A adrenalina e a endorfina já estavam nas alturas. Contornado o Morro, mirei o último prédio próximo ao Morro do Espia Barco. Nadar no mar (sozinho ou com um amigo) nos proporciona um sentimento de liberdade semelhante ao que experimentamos no cume de uma Montanha! Logicamente, o peso da responsabilidade é grande também. Seguimos em um ritmo forte e bem alinhado como se percebe no mapa em epígrafe. Fechamos a Travessia de 3,5 km em 1h15. Valeu a parceria e a experiência, hermano Planas! No próximo ano, vamos aumentar as distâncias...