sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Sobre Tabacos e Cachimbos!


Quando pequeno admirava meu avô em seu ritual de preparar e fumar seu cigarro de palha com o bom e velho fumo Tietê. Não levei muito tempo para aprender a fazer cachimbos de argila e bambu que carregava, em minhas andanças pelo mato, experimentando todas as ervas que encontrava pelo caminho... Minhas preferidas eram hortelã, cabelo de milho e folhas de chuchu. O primeiro tabaco foi presente do Piu, amigo do Tio Roger: Borkun Riff cherry! Na adolescência, os amigos começaram a descobrir o cigarro, as bebidas... Uma vez desci com a tropa a um cafezal próximo de casa para experimentar o ‘maledeto’ cigarro. O sarro foi geral! Como não sabia tragar, logo me apelidaram de Continental. À época aprendi a tragar, acabei abandonando o pipe e abraçando o Marlboro. Péssima escolha. Foram 20 anos de cigarro, 10 deles fumando palheiros. Aos 35, fui acometido de uma tosse infernal. Fiquei 3 anos sem fumar. Traumatizado com o hábito de tragar só fui criar coragem para retornar ao pipe há 3 anos. Que diferença! Tosse zero e melhor rendimento nos esportes: 3 km de natação e uma hora de musculação por dia. Aos finais de semana, 20 km de corrida. O montanhismo continua firme sempre que surge uma oportunidade. Nestes anos experimentei diversos tabacos nacionais e importados. Os nacionais evoluíram bastante (destaque ao Finamore e  Giovanella) e o custo benefício em relação ao cigarro (econômico e físico) são evidentes. Pipe aceso e saudações à Confraria!