Tenho pelo catolicismo um
interesse especial. A doutrina e a tradição romana transmitida e
acumulada ao longo da infância e adolescência foram importantes alicerces
espirituais de minha existência. Sempre fui um aluno inquieto e ávido
por ir além das aulas e dos livros de Catequese – que o digam meus
queridos catequistas e o notável Monsenhor José Agius.
Pois bem. É inegável que há,
principalmente, no Brasil e na América Latina, uma tentativa de inserir
elementos e interpretações de viés marxista no seio da Igreja. Isto se dá por
meio da famigerada teologia da libertação devidamente refutada por dois notáveis documentos Libertatis
nuntius (1984) e Libertatis Conscientia (1986). Água e óleo não se
misturam, logo a doutrina milenar judaico-cristã irá prevalecer
sobre a antidoutrina marxista pelas razões sintetizadas
por Fernando Pessoa, em 1930:
"Ao contrário do Catolicismo,
o comunismo não tem uma doutrina. Enganam‑se os que supõem que ele a tem. O
catolicismo é um sistema dogmático perfeitamente definido e compreensível, quer
teologicamente, quer sociologicamente. O comunismo não é um sistema: é um
dogmatismo sem sistema — o dogmatismo informe da brutalidade e da dissolução.
Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do
comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto
dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós. O comunismo não é uma
doutrina porque é uma antidoutrina. Tudo quanto o homem
tem conquistado, até hoje, de espiritualidade moral e mental — isto é de
civilização e de cultura —, tudo isso ele inverte para formar a doutrina que
não tem". A doutrina verdade prevalecerá sobre a antidoutrina da mentira!
Amei o artigo. Que a verdade prevaleça!. Obrigada por dividir. Sucesso, viu?
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