segunda-feira, 28 de março de 2016

Sobre Catolicismo e comunismo...


Tenho pelo catolicismo um interesse especial. A doutrina e a tradição romana transmitida e acumulada ao longo da infância e adolescência foram importantes alicerces espirituais de minha existência. Sempre fui um aluno inquieto e ávido por ir além das aulas e dos livros de Catequese – que o digam meus queridos catequistas e o notável Monsenhor José Agius.

Pois bem. É inegável que há, principalmente, no Brasil e na América Latina, uma tentativa de inserir elementos e interpretações de viés marxista no seio da Igreja. Isto se dá por meio da famigerada teologia da libertação devidamente refutada por dois notáveis documentos Libertatis nuntius (1984) e Libertatis Conscientia (1986). Água e óleo não se misturam, logo a doutrina milenar judaico-cristã irá prevalecer sobre a antidoutrina marxista pelas razões sintetizadas por Fernando Pessoa, em 1930:

"Ao contrário do Catolicismo, o comunismo não tem uma doutrina. Enganam‑se os que supõem que ele a tem. O catolicismo é um sistema dogmático perfeitamente definido e compreensível, quer teologicamente, quer sociologicamente. O comunismo não é um sistema: é um dogmatismo sem sistema — o dogmatismo informe da brutalidade e da dissolução. Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós. O comunismo não é uma doutrina porque é uma antidoutrina. Tudo quanto o homem tem conquistado, até hoje, de espiritualidade moral e mental — isto é de civilização e de cultura —, tudo isso ele inverte para formar a doutrina que não tem".  A doutrina verdade prevalecerá sobre a antidoutrina da mentira!

Um comentário:

  1. Amei o artigo. Que a verdade prevaleça!. Obrigada por dividir. Sucesso, viu?

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