O símbolo moral do respeito pelos seres humanos é o comerciante. Nós, que vivemos dos valores e não do saque, somos comerciantes, tanto na matéria quanto no espírito. O comerciante é o homem que faz jus aquilo que recebe e não dá nem toma para si o que é imerecido. O comerciante não pede para que lhe paguem por seus fracassos, nem que o amem por seus defeitos. Ele não desperdiça seu corpo como sacrifício nem sua alma como esmola. Do mesmo modo que ele só dá seu trabalho em troca de valores materiais, ele também só dá seu espírito - seu amor, amizade e estima - em troca de virtudes humanas. Os parasitas místicos que, em todas as eras, insultaram o comerciante ao mesmo tempo em que honraram os parasitas e saqueadores, sempre souberam o motivo de sua zombaria: O comerciante é a entidade que eles temem: o Homem Justo! (Ayn Rand, A Revolta de Atlas, Volume III, p. 345).
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