ELEIÇÕES: Em Rolândia, Aécio venceu Dilma com 72% dos votos válidos. No Paraná, 61%. No Sul, 58%. Expressivas vitórias também foram registradas em todos os estados da região Centro-Oeste e São Paulo. Entretanto, Dilma abriu vantagem suficiente no Norte/Nordeste, sagrando-se vitoriosa por apenas 3% na mais disputada eleição da nossa História.
NORTE/NORDESTE: A nítida divisão do País nada tem a ver com o suposto preconceito recíproco (como vêm pregando Lula e militância que, levianamente, estão taxando a oposição e o Sul como nazistas). Em linhas gerais, trata-se, isto sim, de visões distintas de governo, situadas nos campos econômicos, sociais e culturais. No nordeste, os números revelam um elevado grau de dependência do estado que, somado aos baixos indicadores sociais, educacionais e culturais, (representados pelo IDH) favoreceram a campanha petista e contribuíram para a relativização dos recorrentes escândalos de corrupção.
CENTRO/SUL: Em nossa região, há menor grau de dependência do estado devido a importância do empreendedorismo privado como gerador de oportunidades, emprego e renda. Com efeito, o aumento do intervencionismo e a inequívoca deterioração do ambiente econômico é causa do desgaste petista nestas regiões. Também os indicadores educacionais, culturais e sociais (expressos pelo IDH da região) colaboram para uma postura mais crítica em relação aos recorrentes escândalos de corrupção nos governos petistas.
SEPARAÇÃO? Nota-se um aumento da simpatia às idéias separatistas em nossa região. Só há um caminho para a União adiar o fortalecimento deste movimento: Um novo Pacto Federativo! Esperar que Estados e Municípios do Sul, Sudeste e Centro-Oeste continuem aceitando que o Governo Federal abocanhe 70% de todos impostos arrecadados é um insulto a qualquer inteligência! Um novo Pacto Federativo, além de ser uma questão de Justiça é a única forma de revigorar a convivência harmônica entre os entes da Federação!
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